OCDE: Educação e Competências para um Futuro Sustentável
O relatório da OCDE, recentemente publicado e Intitulado “Cidadãos Capacitados, Consumidores Informados e Trabalhadores Qualificados”, enfatiza o papel da educação no combate às crises climáticas, à perda da biodiversidade e à poluição, bem como na promoção de sociedades sustentáveis.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico é uma organização internacional que visa promover o crescimento econômico e o bem-estar social através da cooperação e do estabelecimento de políticas baseadas em evidências e normas comuns. Fundada em 1961, é composta por 38 países-membros, incluindo as principais economias do mundo, e funciona como uma plataforma para os governos analisarem, discutirem e partilharem boas práticas e experiências em áreas como macroeconomia, comércio, educação e desenvolvimento.
O relatório da OCDE, recentemente publicado e Intitulado “Cidadãos Capacitados, Consumidores Informados e Trabalhadores Qualificados”, enfatiza o papel da educação no combate às crises climáticas, à perda da biodiversidade e à poluição, bem como na promoção de sociedades sustentáveis.
Tendências e desafios identificados
– A velocidade da transformação tecnológica exige adaptação constante de competências — nem sempre os sistemas educacionais ou de formação profissional estão preparados para acompanhar;
– A desigualdade no acesso à informação e educação digital pode marginar parte da população;
– Regulamentações de mercado, transparência dos produtos/serviços, proteção do consumidor precisam evoluir para enfrentarem problemas novos: desinformação, economia digital, serviços online, privacidade de dados etc;
– Há tensões entre necessidade de inovação e proteção (à privacidade, ao consumidor, ao trabalhador), que demandam políticas equilibradas e bem desenhadas.
Assim, existem políticas de regulação que protejam direitos de consumidores e trabalhadores, especialmente no ambiente digital — regulação de plataformas, privacidade, segurança de dados. Além disso, instrumentos sociais para garantir equidade no acesso — programas de inclusão digital, formação contínua, iniciativas voltadas para grupos vulneráveis ou marginalizados. Outro ponto de destaque é o Incentivo à participação cívica: transparência, acesso à informação pública, mecanismos de prestação de contas, participação nos processos decisórios.